Certa feita, um professor pôs-se
A explicar, com todo cuidado,
Ao menino as Histórias do lugar.
Cenas de heroísmo, ideias a mais.
Homens de armas, que matam.
Homens de vida, que vivem.
Lembranças nas tranças embotadas
O menino quase não respirava
No acelerar dos contos.
Astúcias da mente que sente
A dor do tempo que passava.
Via as cores, as dores, odores
Mulheres que cuidavam dos filhos
Homens laboriosos a procura do
Descanso.
Daí o menino parou e inquietou-se:
- como sabes, professor?
A explicar, com todo cuidado,
Ao menino as Histórias do lugar.
Cenas de heroísmo, ideias a mais.
Homens de armas, que matam.
Homens de vida, que vivem.
Lembranças nas tranças embotadas
O menino quase não respirava
No acelerar dos contos.
Astúcias da mente que sente
A dor do tempo que passava.
Via as cores, as dores, odores
Mulheres que cuidavam dos filhos
Homens laboriosos a procura do
Descanso.
Daí o menino parou e inquietou-se:
- como sabes, professor?
- Ora, respondeu o professor,
Estão nos livros, na atmosfera do tempo.
Estão nos livros, na atmosfera do tempo.
Pôs-se ereto, cada vez mais sério,
com a voz a empostar, contando,
histrionicamente, a história do lugar.
De repente, como que um aborto,
Como uma pausa abrupta, voltou
A perguntar ao menino:
- Por que fechas teus olhos?
com a voz a empostar, contando,
histrionicamente, a história do lugar.
De repente, como que um aborto,
Como uma pausa abrupta, voltou
A perguntar ao menino:
- Por que fechas teus olhos?
Respondeu o menino, diante de
tanta história: - pra poder, meu professor.
Imaginar.
tanta história: - pra poder, meu professor.
Imaginar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPow Afonsinho, muito bom, muito bom mesmo!
ResponderExcluirEdu Castro
muito bonito!
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