quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

À flor da pele, de corpo e alma.

No  ano de 1997, numa quarta-feira como esta, eu fui pela primeira vez para o estádio José do Rêgo Maciel assistir o primeiro jogo  do clube que eu me tornaria fiel torcedor. Doze anos se passaram e grandes emoções eu presenciei, outras ouvi de longe pelas ondas do rádio. Algumas fiquei roendo unha pela Tv, como a final do pernambucano de 2000, cujo certame o tricolor perdeu para aquele esquadrão rubro-negro que fechou a década de 1990. 

Lembro-me como hoje que naquele time da praça da bandeira existia um introsamento invejoso e muito carrasco do nosso tricolor. Em 1995, época que não frenquentava as praças esportivas, fomos penta campeões em cima do sport, na Ilha do Retiro. No biênio 2001 e 2002 perdemos para o Náutico. Mas ninguém nos segurou naquele já distante 2005, época de nossa ascensão á elite do futebol brasileiro. 

O reinado das três cores durou pouco, apenas um ano, e de forma mais trágica eu fui vendo o seu declínio. Entretanto, provocado pelo senso do amor, da paixão incondicional e das perspectivas políticas, o novo dirigente abriu seu coração coral e reergueu o monumento da história do futebol de Pernambuco, e junto com esta magnífica obra, eis que renasce o meu glorioso Santa Cruz Futebol Clube. 

No estadual desse ano, começou de forma tímida, um espetáculo amistoso nas quatro linhas. Mas, com o tempo, o time repleto de novatos foi se encontrando e mostrando para que veio. Hoje, nesta quarta-feira, doze anos depois do primeiro jogo que fui nas arqubancadas do Arruda, escuto pelo rádio a primeira participação tricolor na Copa do Brasil sem uma definação da série que disputará o brasileiro propriamente dito. 

Isso não é problema. O meu amor pelo Santa não tem série. O placar de hoje espero que seja o mais positivo possível. E vamos à vitória. Esse escrete desconhecido e ainda imaturo - alguns pelo menos - tem tudo para se destacar esse ano apenas por um simples ato: o da superação. 

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